Segredos das portas que você nunca percebeu

📸 Foto: Reprodução/Portal Loft
Projeções da Caixa Econômica apontam R$ 250 bilhões em crédito habitacional para 2025
A expectativa do presidente da Caixa, Carlos Vieira, é que o banco alcance R$ 250 bilhões em concessões de crédito habitacional até o final de 2025, com uma fatia considerável de R$ 138 bilhões prevista para o segundo semestre. Este número representa um aumento de até 20% em relação aos R$ 223,6 bilhões aprovados no ano anterior.
Segundo Vieira, um pacote de incentivos ao crédito imobiliário será lançado entre agosto e setembro, incluindo uma nova linha de financiamento para reformas de imóveis, com prazos de até oito anos e taxas mais competitivas. Ele destacou que esta iniciativa trará maior previsibilidade ao mercado e beneficiará a estabilidade do setor, além de utilizar recursos do FGTS e do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE).
O projeto busca possibilitar que os recursos fiquem no mesmo imóvel ao invés de financiamento bancário tradicional, estimulando melhorias residenciais. Ainda, a estratégia visa um crescimento constante do crédito nos próximos cinco anos, estimando aumentos anuais entre R$ 70 bilhões e R$ 80 bilhões, além de uma estabilização nas taxas de juros.
Além disso, a Caixa ampliará sua atuação na política habitacional, atendendo famílias com rendas entre R$ 8 mil e R$ 12 mil por meio do programa Minha Casa, Minha Vida, que terá um orçamento de R$ 15 bilhões em 2025. O banco também projeta investimentos em tecnologia, totalizando R$ 9,5 bilhões, e o lançamento de um “super app” no primeiro trimestre do próximo ano, tornando-se uma verdadeira fintech.
De acordo com o executivo, a instituição realizou 15 mil operações de microcrédito com valor médio de R$ 12 mil e taxa de 0,5%, planejando atingir 200 mil operações em 2025. Ainda no mesmo período, está previsto o lançamento de uma plataforma de apostas, com expectativa de arrecadação de R$ 2 bilhões neste ano e R$ 7 bilhões em 2026.
Fonte: Folha de S.Paulo
Incorporadoras reencontram financiamento direto frente ao crédito cada vez mais difícil
Com o mercado de crédito cada vez mais restrito e oneroso, as incorporadoras brasileiras têm resgatado uma estratégia antiga de financiamento: a venda direta ao consumidor. Este método elimina a necessidade de intermediação bancária e permite captar recursos de clientes que pagam pelo menos metade do valor durante as obras.
Um exemplo é a Porte Engenharia, que utiliza o financiamento direto como principal fonte de recursos para seus empreendimentos na zona leste de São Paulo. Segundo Igor Melro, diretor comercial, o processo de pagamento se estende por até 50 meses, em comparação aos 36 meses padrão de obras financiadas por bancos. Quando a construção termina, o cliente já pagou tudo.
Outro caso é a Vitacon, que também trabalha com unidades compactas e combina o financiamento direto com o mercado de capitais. Alexandre Frankel, fundador da empresa, explica que os clientes pagam um percentual ao longo das obras e quitam ou financiam o restante após a entrega, com grande demanda por esses imóveis na cidade.
Já a Moura Dubeux, maior incorporadora do Nordeste, mantém obras sob regime de administração, onde os interessados financiam a construção, administrada pela própria empresa. Segundo Diego Villar, CEO, essa estratégia reduz a necessidade de caixa e protege a companhia de distratos, respondendo por mais de 54% das vendas do primeiro semestre, com um aumento de 130% nas vendas nesse período.
De acordo com o advogado Henrique Gallo, essa abordagem permite maior produção sem dívidas, mas ele alerta para os riscos adicionais aos compradores. Históricamente, a Rossi utilizou sistema semelhante nos anos 1990, focando na classe média com financiamentos parcelados.
No mercado de capitais, há interesse crescente por esses modelos. Mauro Dahruj, sócio da Hedge, trabalha na estruturação de fundos para desenvolver residenciais compactos incentivados, que recebem benefícios públicos para reduzir custos e acelerar vendas, atendendo a regiões de classe média onde os projetos tradicionais se tornaram inviáveis.
Fonte: Valor Econômico
Bairros de alta renda na zona Norte de São Paulo ganham destaque na Avenida Braz Leme
A Avenida Braz Leme, localizada na zona Norte de São Paulo, vem se consolidando como um polo de imóveis de alto padrão. Desde 2015, a região recebeu a inauguração de seis empreendimentos residenciais verticais, metade deles classificados como de alto padrão, totalizando 737 unidades, das quais 94% já foram comercializadas, segundo dados da consultoria Binswanger.
O preço médio dos apartamentos na avenida é de R$ 1,7 milhão, com uma área média de 121 metros quadrados, podendo variar de R$ 400 mil até R$ 22 milhões em coberturas, conforme pesquisa do portal Zap.
Apesar da limitação de altura estabelecida por questões de segurança aérea próximo ao aeroporto Campo de Marte, prédios de até 16 ou 18 andares não impedem a valorização do bairro, impulsionada pela proximidade às principais vias e ao parque linear. Claudio Carvalho, CEO da AW Realty, aponta que o crescimento foi motivado pela demanda por residir perto da marginal e dos espaços de lazer na região.
O condomínio Mawe Braz Leme, da Meta Incorporadora, é um destaque, oferecendo apartamentos de até 790 metros quadrados e espaços dedicados a home office, com 59 escritórios e 59 residências com entradas independentes. As vendas iniciaram a R$ 16 mil por metro quadrado em 2022, atingindo até R$ 25 mil em 2025.
Dados recentes da Brain indicam aumento de 10,5% nos preços de lançamentos em Santana ao longo de 12 meses, atingindo R$ 12,5 mil por metro quadrado. A infraestrutura da área tem sido ampliada com obras de melhorias urbanas, ciclovias e o avanço de empresas de tecnologia, como a Totvs, instalada há mais de 30 anos com uma sede de 60 mil metros quadrados, investimento de R$ 280 milhões e mais de mil vagas de estacionamento.
Fonte: Estadão
Região litorânea de Balneário Camboriú pode registrar metro quadrado a R$ 100 mil até 2028
O bairro do Estaleiro, próximo ao centro de Balneário Camboriú, está passando por uma forte valorização imobiliária, com estimativas de que o metro quadrado possa ultrapassar R$ 100 mil até o final de 2028. A escassez de terrenos e a preservação ambiental, que limita construções a apenas 40% das áreas, têm impulsionado os preços.
Segundo Fabrício Bellini, CEO da Blue Heaven, a busca por imóveis de luxo na região é alta, com unidades atuais custando em torno de R$ 40 milhões cada. A baixa densidade urbana e as regras ambientais restringem a altura máxima de quatro andares, o que reforça o caráter exclusivo do bairro.
O reconhecimento internacional veio com a eleição do Estaleiro como a melhor “Praia de Vila” das Américas e Península Ibérica pelo CIF Playas, reforçando sua atratividade para investidores estrangeiros e nacionais.
A preferência por privacidade, contato com a natureza e vistas panorâmicas tem atraiido um público de alta renda, que contrasta com a verticalização violenta das áreas centrais de Balneário Camboriú. Bellini enfatiza que a combinação da localização privilegiada com o perfil do comprador resulta em uma alta demanda e preços elevados na região.
Fonte: O Globo
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