Descubra quanto tempo leva para superar uma desilusão amorosa

📸 Foto: Reprodução/Correio Braziliense – Radar,Correio Braziliense – Radar
Quanto tempo leva para superar uma desilusão amorosa, de acordo com estudos científicos
Após o fim de um relacionamento, muitas pessoas acreditam que o tempo necessário para superar a separação é relativamente curto, geralmente alguns meses. Contudo, estudos recentes indicam que a realidade do cérebro humano é bem diferente dessa percepção.
Pesquisadores americanos, especialmente da Universidade de Illinois, analisaram o processo de desligamento emocional entre quem passou por separações duradouras. Os resultados mostram que a recuperação emocional é mais lenta e pode variar bastante de pessoa para pessoa, dependendo de diversos fatores.
Quanto tempo, em média, o cérebro leva para deixar de sentir apego?
Segundo as investigações, o apego afetivo tende a permanecer, em média, entre quatro e oito anos após o término, principalmente no caso de relações prolongadas e intensas. O chamado “ponto médio” de distanciamento emocional geralmente ocorre após aproximadamente quatro anos, momento em que a pessoa consegue começar a encarar o ex-parceiro como alguém desconhecido, embora essa fase só se consolide após cerca de oito anos.
Fatores que influenciam o tempo de superação
- Contato frequente com o ex: Manter conversas ou convivência social com o antigo parceiro pode atrasar o processo de desligamento emocional.
- Estilo de apego: Pessoas com perfil ansioso tendem a manter laços afetivos por mais tempo comparado às que possuem um estilo mais seguro.
- Responsabilidades em comum: A existência de filhos ou obrigações partilhadas inicialmente prolonga o apego, mas sua resolução pode acelerar o desligamento.
- Ambientes compartilhados: Conviver com o ex em universidades ou círculos sociais pode dificultar a superação.
- Redes sociais: Navegar pelas redes e expor-se às atividades do ex impede o esquecimento rápido, mesmo sem contato direto.
Além disso, investir em novos relacionamentos ou experiências sexuais não garantem uma redução do apego na mesma velocidade desejada.
O tempo para esquecer realmente um ex parente
Exatamente essa é uma dúvida comum: quanto tempo leva, de fato, para apagar a presença de alguém do coração e da mente? Os estudos indicam que, na média, leva-se cerca de quatro anos para experimentar uma significativa redução do vínculo afetivo e até oito anos para uma completa neutralidade emocional. Porém, esses números variam de acordo com a intensidade do relacionamento anterior e com as circunstâncias do fim.
Como o cérebro mantém o apego após o término
Uma pesquisa com indivíduos que passaram por separações há aproximadamente cinco anos revelou que o cérebro resiste a desligar o sentimento de apego. O estudo indicou que, em média, o vínculo emocional é mais forte até o quarto ano após o rompimento, e a partir daí começa a diminuir lentamente. Algumas pessoas permitem que esse processo seja acelerado ao cortarem contatos ou ao resolverem questões em aberto, enquanto outras podem levar mais tempo devido a fatores como ambientes compartilhados ou o uso constante das redes sociais.
Por que o tempo de superação é tão variável?
A velocidade de recuperação emocional está relacionada a uma série de fatores individuais, incluindo o nível de contato com o ex, o modo de apego, presença de responsabilidades compartilhadas e rotinas de convivência. Cada pessoa possui um ritmo próprio e, portanto, não há um prazo universal para superar uma desilusão amorosa.
O que fazer diante da persistência do apego?
Para quem deseja facilitar esse processo, estratégias como diminuir o contato, buscar ajuda psicológica e envolver-se em novas atividades podem fazer diferença. Compreender que o tempo de recuperação varia de pessoa para pessoa ajuda a evitar cobranças excessivas consigo mesmo e a manter uma postura mais saudável diante do luto afetivo.
Em resumo, a ciência reforça que a superação completa de um relacionamento pode ser uma jornada longa, marcada por avanços, recaídas e momentos de reflexão. Conhecer os mecanismos do cérebro e aceitar o próprio ritmo são passos essenciais para passar por essa fase de forma mais consciente e equilibrada.
Fonte: Pesquisa da Universidade de Illinois
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