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Descubra como escolher portas que transformam seu ambiente

12 de julho de 2025
5 min de leitura
Descubra como escolher portas que transformam seu ambiente

📸 Foto: Reprodução/Portal Loft

Franquia Líder da Lopes Decide Encerrar Contrato por Divergências Estratégicas

A BSJ Empreendimentos, responsável pela operação da Lopes Rio e considerada a maior franqueada da rede imobiliária Lopes, oficializou seu pedido de rescisão contratual. A decisão, que pode impactar significativamente os resultados da companhia, já que a Lopes vale cerca de R$ 240 milhões na Bolsa, evidencia tensões internas na franquia.

Atualmente, a Lopes Rio responde por cerca de 40% da receita das franquias da Lopes e representa 25% da receita total do grupo. Com um faturamento de R$ 2,9 bilhões no último ano, a operação carioca supera a de São Paulo, mesmo atuando em um mercado cinco vezes menor.

Primeiramente, a Lopes Rio gerou aproximadamente R$ 20 milhões de lucro em 2024, dos quais R$ 14 milhões provinham de royalties pagos à franqueadora. A transferência corresponde a 0,5 ponto percentual das vendas, o que representou 28% do faturamento da franqueada e 68% do seu lucro.

Origem do Conflito

O desentendimento começou há quatro meses, após uma proposta de Elcilio Brito, sócio da Lopes Rio, de adquirir a imobiliária Sawala. Brito sugeriu diminuir os royalties para 0,3 ponto percentual, repartindo o lucro de forma igualitária entre a franqueada e a franqueadora. Entretanto, a Lopes ofereceu uma contraproposta que mantinha 0,5 ponto para faturamento até R$ 1 bilhão e 0,4 ponto para o valor excedente, além de rejeitar a compra da Sawala.

“Não queríamos brigar”, afirmou João Pedro Bielinski, outro sócio da Lopes Rio. “Quando chegamos ao momento de assinar, nos informaram que a compra da Sawala já não interessava, pois eles tinham outra operação no Rio de Janeiro, a Patrimóvel.”

Decisão e Perspectivas

Para efetivar a rescisão, a franqueada deverá pagar uma multa estimada em aproximadamente R$ 300 mil. Com uma equipe de mais de 2.200 corretores, a Lopes Rio planeja continuar suas atividades sob outra marca na cidade do Rio de Janeiro.

O sócio Elcilio Brito declarou: “Sempre vesti a camisa dessa empresa, mas chega um momento em que você precisa admirar seu franqueador e seu sócio. Perdi o brilho no olho pelo negócio”.

Fonte: Metro Quadrado

Novo Limite do Minha Casa, Minha Vida Pode Gerar Economia Significativa para a Classe Média

Um estudo realizado pela Associação Brasileira de Planejamento Financeiro (Planejar) revelou que a nova faixa do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida pode proporcionar uma economia de até R$ 163 mil na hora de financiar um imóvel, em comparação com o mercado tradicional.

Detalhes do Programa

  • Famílias com renda mensal de até R$ 12 mil podem participar.
  • Financiamentos de imóveis de até R$ 500 mil em todo o Brasil.
  • Taxa de juros de 10% ao ano com prazo máximo de 35 anos (420 meses).

Segundo Marcelo Milech, planejador financeiro, a economia vem do menor custo total do financiamento. Por exemplo, um imóvel avaliado em R$ 300 mil, financiado em 30 anos, custa sobretudo R$ 1,1 milhão no mercado com taxa de 12%. No programa, com taxa de 10%, o valor total cai para cerca de R$ 948 mil, gerando uma economia de aproximadamente R$ 163 mil em juros ao longo do contrato.

As parcelas mensais também são menores: R$ 2.632 pelo programa, contra R$ 3.086 na opção convencional.

Requisitos e Limites

Para aderir ao programa, o comprador não pode ter outro imóvel ou financiamento ativo, além de precisar passar na análise de crédito. O processo não envolve inscrição ou seleção prévia.

Para imóveis usados, a cota máxima de financiamento é de 60% do valor na Região Sul e Sudeste, enquanto nas demais regiões e na compra de imóveis novos, essa cota chega a 80% no sistema Price, com limite de 90% no sistema de Amortização Constante.

Fonte: InfoMoney

Tarifas de Trump Podem Impactar Mercado Imobiliário Brasileiro

Apesar da menor dependência do Brasil em relação aos Estados Unidos, o anúncio de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros pelo governo norte-americano, liderado por Donald Trump, deve afetar diversos setores, incluindo o mercado de imóveis.

Segundo advogada especializada em direito imobiliário, Renata Firpo, as tarifas aumentam a insegurança econômica, sobretudo em um cenário de alta inflação, juros elevados e mercado cambial instável, agravando as dificuldades de acesso ao crédito e potencialmente elevando os preços.

Ela explica que, se o dólar se valorizar, o controle inflacionário pode ser comprometido, levando à manutenção ou até mesmo ao aumento da taxa Selic, que antes tinha expectativa de redução. Dessa forma, os financiamentos imobiliários se tornam mais caros, reduzindo o número de potenciais compradores no país.

Na esfera internacional, a alta cambial também dificulta operações de brasileiros que desejam adquirir imóveis nos Estados Unidos, levando o capital a ficar retido ou ser direcionado a destinos alternativos, como Portugal, Emirados Árabes e outros países da América do Sul.

Fonte: Veja

Mercado de Aluguéis em Belo Horizonte Apresenta Primeira Queda em 30 Meses, Apesar de Alta Anual

Após 30 meses de contínua valorização, o preço do aluguel residencial em Belo Horizonte sofreu uma retração de 0,91% em junho, segundo pesquisa do QuintoAndar Imovelweb. O metro quadrado passou a custar R$ 41,29. Apesar do recuo, o aumento em 12 meses atingiu 13,41%, representando uma alta acumulada de 7,64% no primeiro semestre de 2025.

O último mês com queda no valor de aluguel havia sido novembro de 2022. A redução foi mais intensa no valor de imóveis de um dormitório, que caiu 2,82%.

O levantamento aponta que, em 2022 e 2023, o crescimento dos aluguéis foi de aproximadamente 12,77% e 17,56%, respectivamente. Este foi o semestre de menor valorização desde 2021, marcando o fim de um longo ciclo de alta.

Thiago Reis, gerente de Dados do QuintoAndar, afirmou: “Este semestre representa o encerramento de um período de valorização sem precedentes em Belo Horizonte.”

Apesar da mudança de cenário, a margem de negociação dos locatários permanece limitada, com um desconto médio de apenas 2%, o segundo menor da série histórica. O bairro Luxemburgo se destacou como o mais caro, com valor de R$ 68,70 por metro quadrado — alta de quase 60% em 2025.

Fonte: Hoje em Dia

Iris Andrade
Iris AndradeRedatora, Temos Casa
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